50 perguntas #3: Se a vida é tão curta, por que fazemos tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?
Quando a gente acha que a pergunta da semana passada é difícil, logo somos surpreendidos com a próxima pergunta, não é mesmo?!
Bom, a vida é curta! Fato. Para alguns a vida é até mais curta que para outros.
Só que a grande questão que podemos tirar dessa pergunta, acredito eu, é que não estamos sozinhos nesse mundo. Pessoas dependem de nós e a gente depende de outras pessoas. E nessa relação acabamos tendo que fazer coisas que apesar de não gostarmos, precisamos fazer.
Por exemplo, se eu pudesse eu não trabalharia, ficaria em casa, só fazendo as coisas que gostaria de fazer. Porém, outras pessoas dependem de mim, de certa forma, precisam que eu esteja trabalhando para que os projetos e planos possam ser concretizados.
Se eu não vivesse em sociedade e não precisasse de outras pessoas para viver (e também sobreviver), com certeza só faria as coisas que eu gostasse, que me dessem alguma satisfação.
Para alcançar o prazer e a satisfação, às vezes, é necessário fazer um pouco de coisas que não gostamos ou que não apreciamos muito. O que ocorre é que ficamos tão presos aquilo que não gostamos, até por se tratar de uma zona de conforto que sabemos como é, que não nos permitimos ir atrás do que realmente gostamos por medo de não dar certo. Então ficamos presos aquilo que não nos dá prazer.
Gostar de coisas que não fazemos, talvez seja uma forma que encontramos de sonhar, de dar algum sentido em estarmos fazendo coisas que não gostamos.
Acredito que o melhor para viver essa vida curta, é encontrarmos um equilíbrio. Sempre existirá coisas que não gostamos, mas que devemos fazer. É preciso buscar o meio-termo para que essa vida curta não se torne mais curta ainda.
♥
Mil beijos e até mais!
♥
Esse post faz parte do Projeto 50 perguntas que irão libertar sua mente. Caso tenha interesse em conhecer outras perguntas publicadas e as minhas respostas, clica aqui
1 Comment
Larissa Zorzenone
3 de fevereiro de 2017 at 16:02Oi Karin
Eu acho que o segredo está em aprendermos a gostar daquilo que fazemos. Não é fácil e nem sempre conseguimos, mas acho que isso pode mudar muita coisa. Eu fico em casa, cuido da casa e do meu filho. Pra muitas, um sonho, mas tem dias que eu tenho vontade de sair pela porta e não voltar mais. Ai u respiro fundo e me lembro de que essa decisão foi minha e que a escolha de ficar em casa vai me ajudar na educação do meu pequeno.
Beijos
Vidas em Preto e Branco