Hoje vim aqui sem texto programado. Na verdade, me deu vontade de escrever, mas não sei bem o que exatamente. Então vou escrever da forma como as coisas virão na minha cabeça. Sem muito nexo ou conexão, um brainstorm.
Estou no RJ resolvendo algumas coisas que vocês saberão em breve. A verdade é que estava um pouco no ócio vagueando por esses confins da internet, lendo blogs, vendo fotos, fazendo absolutamente nada de produtivo. Então me deu vontade de vir aqui e escrever. E falar um monte de coisas que às vezes pipocam na minha cabeça.
Andei muito hoje e agora estou sentada na cama da minha mãe conversando e digitando. Minha mãe está se divertindo com vídeos de músicas dos anos 60, 70, 80 e 90. Então já sabem a trilha sonora desse post. A gente está aqui em completo ócio, só esperando o dia acabar!
Tenho pensado muito na vida. Nas coisas que já fiz e nas coisas que deixei de fazer. Queria ter mais tempo. Tempo para ler livros, tempo para ler blogs e comentar, tempo para viajar, para cozinhar, para dançar. Tempo (e inspiração) para blogar. Tempo para ver os amigos e passear. Tempo para viver. Eu vivo! Vivo muito. Posso dizer que tenho uma vida boa. Sem muito e sem pouco. Uma vida normal. Tenho uma família maravilhosa, um marido perfeito e amigos muito especiais. Não posso reclamar de nada. Só não queria estar um pouco tardia em minhas realizações. Queria já ter realizado alguns desejos há algum tempo, pois eles são pré-requisitos para outros. E isso me frusta um pouco, mas tenho consciência de que fui eu que escolhi assim. Foram as minhas escolhas que me trouxeram para esse caminho.
A vida é curta, mas tem horas que parece muito longa. Hoje sou nova para tanta coisa, mas amanhã serei velha para muitas outras. Hoje uma amiga veio falar comigo no messenger. Ela está na África a trabalho e longe dos familiares e amigos. Me deu uma saudade dela, da época da escola em que esse tipo de saudade não acontecia. Queria abraçá-la, conversar e ver o seu sorriso escancarado. Sinto tantas saudades da época da escola. De a unica preocupação era a prova do dia seguinte. Tanta coisa aconteceu em minha nos últimos 7 anos da minha vida. Tudo tão rápido que quando me dou conta já passou. Tem horas que acho que não estou aproveitando muito esse tempo.
Estar no RJ às vezes é angustiante, pois quero ver todos e não consigo ver pessoa alguma. Quero ir a um monte de lugares e mal consigo fazer a minha rota de praxe obrigatória. O tempo é curto ou os horários não batem. Me sinto em casa e ao mesmo tempo fora do ninho. Outro fato curioso sobre essa questão de Rio e São Paulo são as minhas necessidades fisiológicas.Não é nada disso que você pensou agora. É sobre fome e sede. Acho que nessa última semana perdi uns 2 quilos (yey!). Isso porque quando estou no RJ, eu simplesmente não tenho fome, mas sinto uma sede descomunal. Aí quando estou em São Paulo esse quadro se inverte. Tenho fome, mas não consigo beber um gole d’água. Deu para entender?! Acho que por isso que engordei 5 quilos depois que fui morar em Sampa e vivo com aspecto de desidratada.
Já sabem que os quilos perdidos essa semana serão achados no meu retorno à SP. Como eu queria não sentir ansiedade para comer!
Ahhh sei lá. Tem horas que me sinto assim. Intensa, confusa, desconexa. Não sei explicar. Nos últimos meses tanta coisa aconteceu na minha vida. Tantas coisas improváveis e prováveis. Não espero novidades ou surpresas e elas aparecem, sendo boas ou ruins. Só posso dizer que o saldo pelo menos é positivo. E preciso agradecer tanto!
Estou meio louca hoje gente, não liguem! Isso passa (ou não!). É um daqueles momentos que a gente não sabe se está triste ou feliz. Só sabe que está bem! Que está vivendo. E isso é normal!
Deve ser o Inferno Astral. Ou a TPM. Ou a falta de uma louça para lavar!
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2 Comments
Natascha
26 de agosto de 2013 at 13:04Oi!!!
Que bom que você consegue transformar sentimentos em palavras. Já eu tenho uma dificuldade enorme pra isso.
Passando para desejar uma ótima semana e avisar que tem tag pra ti lá no blog:http://devaneiosparamim.blogspot.com.br/2013/08/dose-dupla-tags.html
Bejus
Tany
28 de agosto de 2013 at 00:12Isso é mais do que normal, Karin, e o mais certo é você vir aqui pra desabafar porque é um cantinho seu. 🙂
Sabe, eu acho que todo mund tem suas metas e se sente frustrado que as coisas não saem do jeito que a gente quer: não conseguimos viver o quanto queremos, fazer tudo que imaginamos quando chegamos em casa, sair mais, viajar mais, conhecer mais, malhar mais, comer mais, e viver a perfeita vida balanceada que eu não acho que ninguém consiga levar. A realidade é que queremos mais e somos insatisfeitos quase que todos os dias e toda hora, e isso não e’algo ruim, veja bem, é maravilhoso. Essa tua falta de sede, ou de fome, é só uma forma de te fazer focar em outras coisas porque teu corpo pede algo diferente dependendo de onde você está, assim como a tua mente. O importante é que te pede algo, e isso te mostrar que é o motivo pela qual você está viva.